sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 0 comentários

DOR DE CABEÇA (nano)

A dor era tanta. Parecia ter quatro cavalos indomáveis saltitando em sua cachola.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009 3 comentários

“Doença braba”

Escrevo numa noite estranha e sombria,
Hoje era dia de comemoração, mas não foi,
Hoje era dia de alegria, também não foi.

Era pra tudo ser diferente, mas não é,
Quem será o causador disso tudo?
Seria Deus? Seria Tu? Seria Eu?

Seria, seria, seria, são tantos ‘seria’ que já nem sei mais,
Todo mundo vive um dilema, nem que seja ele pequeno,
Acho que tô vivendo o meu, a vida me enche de perguntas,
Mas eu não tenho as respostas (não agora)

Então proponho um trato com a vida,
Ela me deixa de lado só por um momento
Que eu a deixo em paz por outro (mentira)

O que eu preciso mesmo agora é sair,
Respirar ar puro (fumando um cigarro)
Esquecer por um momento quem eu sou e de onde eu vim,

Só assim eu me curo, pois estou doente,
Não é doença qualquer não, essa é feroz, é das brabas
É daquelas que vem e não quer sair mais.
Essa doença meu caro se chama mágoa.




Autor: Igor Monteiro.
sábado, 24 de janeiro de 2009 2 comentários

LÁGRIMAS DE AREIA


Segue peregrinando pelo deserto
Mas esse não é um deserto qualquer,
O Saara se perde na sua imensidão.

É um deserto mais quente que o sol em dia de verão,
Pois ele que mantém o sol aceso
Pelo menos é o que parece.

E mesmo assim ele segue sem se preocupar,
Sente sede, fome, vontade de chegar,
Mas chegar onde? Nem ele sabe.

Sente o cheiro de água de tanta vontade de bebê-la,
Visões tinha todo dia, via Oasis, mulheres, comida e o mar.
A o mar que coisa bela, que vontade de ir lá dizia. (tentava em vão)

Em sua ultima frase quando não mais tinha força para nada
Balbuciou: “Só quem já cruzou desertos saberá chorar em frente ao mar”
E como um punhado de areia jogado ao mar. Ele se foi.Para onde? Nem ele sabe.




Autor: Igor Monteiro.
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POESIA EM DESCONSTRUÇÃO

A palavra por ela mesma... Nua, límpida, imberbe entre teores incapazes de fazê-la deixar de ser verbo. Não se transforma em carne, não apodrece, não sacia. Porém, nos leva onde quer que seja, onde quer que consiga. Inimaginável entre neo-s e arcaicos ela perambula, transcende o tempo e espaço. E sem querer ela se imortaliza na vontade daqueles que as seguem, representando sempre um tolo desejo de aspirante, eterno aprendiz. Na ânsia de acompanhá-las nos perdemos e desfrutamos infiéis sensações sem se quer dar conta que não mudamos, não evoluímos, não traímos. Continuamos a ser verbo, imutáveis, longínquos... Não há esperança enquanto escrevermos a história sempre com o mesmo verbo.



Autor: Basa Jr.
Orkut do autor:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8063144188800506875
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NEM LÁ, NEM CÁ

Nem um nem outro
Nem outro nem um.


Nem tudo é tosco,
O tosco é "TUM"


Nem disso, nem daquilo
Sim por aquilo, nem disse.


Estagnado nem fui,
Fiquei por estagnar-me.


Nem lá, nem cá,
Apenas pausei.



Autor: Igor Monteiro.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 1 comentários

QUILOMBO DOS PALMARES

(uma questão de igualdade e luta)


Estou voltando para minha terra,
Terra da “liberdade” (pelo menos isso é o que dizem)
Terra de Zumbi, Ganga zumba, Acotirene e companhia,
Cidade dos negros da revolução,
“Abaixo a escravatura” diziam.

Da Serra da Barriga avistavam os senhores de engenho,
Que chegavam lá em vão e desciam com o rabo entre as pernas,
Tentativas vãs de acabar com o Quilombo,
Quilombo dos Palmares, dos negros “heróicos”.

O poder político também subiu a cabeça de uns,
Ganga zumba, traidor. Herói em seu conceito e tratante do governo nas horas vagas,
Mas lá tinha Zumbi, negro guerreiro, forte e destinado
Com um propósito em sua vida, acabar com a escravatura
E foi isso que o fez bater de frente com o tio (Ganga Zumba).

É verdade que o próprio foi morto por envenenamento
Mas o quilombo não tinha espaço para traidores e Zumbi seguiu em sua saga,
Foi considerado o novo chefe do Quilombo,
O quilombo estava cada vez mais forte, com mais negros com sede de liberdade.

Medo que o governo sentiu do Quilombo,
Uma decisão tinha que tomar. Tantas tentativas fracassadas
De destruição do mesmo, mas agora tinha que ser pra valer,
Não podiam mais esperar.

Um nome, um nome para tal feito,
Domingos Jorge Velho que por uma sesmaria fez o combinado,
Com armas e canhões pôs abaixo um Império, Império dos negros,
Mas zumbi com alguns soldados conseguiram fugir.

Anos depois Antônio Soares, um tenente dos Palmares,
Depois de aprisionado e torturado, entregou Zumbi,
Que no dia 20 de 1695 foi capturado e morto.

O fim de uma história que não acabara e sim começara agora,
O povo quilombola não desistiu e nem fraquejou,
Continuou em luta de seus ideais e em memória de seu maior “REI”.
Zumbi. Símbolo dos negros e dos brancos,
Guerreiro que mesmo com a morte não se entregou tão fácil.

E venceu ao contrário do que muitos pensam, ele venceu,
Não só ele como todos que lutaram pela mesma causa naquela época.

Uma causa que até hoje não sabemos ao certo o que é realmente,
O que ela traz e faz, mas que gostamos de sentir, essa causa foi única
E ainda continua sendo, que em poucas palavras fez as maiores lutas no Brasil,
Essa causa foi simplesmente:
A LIBERDADE.



Autor: Igor Monteiro.
domingo, 18 de janeiro de 2009 0 comentários

PENSAMENTO SOLTO II

Não sei de tudo, mas isso não quer dizer que saiba pouco.
O que sei me apetece e o que não sei me provoca.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009 3 comentários

CAPA DO BLOG EM REFORMA

Ano novo, tudo novo, descupem o transtorno, mas decidi mudar a capa do blog para melhorá-lo, essa capa que está é uma capa provisória só enquanto a original fica pronta, em pouco tempo estará tudo normal e de cara nova, um abraço à todos e obrigado pela compreensão.

Igor Monteiro.
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EU, "PRISIONEIRO" DE MIM MESMO


Sinto-me um prisioneiro, prisioneiro de mim mesmo,
Nem tento fugir, acho que gosto disso tudo,
Mas também não vejo a minha volta
Nada mais atrativo que minha própria prisão.

Lá fora não tem diversão, só tem maldade e infelicidade,
Aqui me sinto feliz e seguro,
Sinto-me mais eu. Sou mais eu.

As pessoas lá fora não pensam como eu,
Não agem como eu e nem querem ser eu,
Elas usam armas ao invés de letras,
Elas gostam de dor em vez de felicidade,
Elas curtem Caetano enquanto eu Chico Buarque.

Nem penso em sair dessa “prisão”. Não quero sair.
Talvez eu seja o livre e eles sejam os prisioneiros.
É isso, a grande realidade é essa,
Eu me sentindo um prisioneiro o tempo todo
E simplesmente estava livre.

Agora eu sei, prisioneiros são os alienados
Que não lêem nem pensam no que faz.
Livres são aqueles que pensam e transmitem o que sente,
Seja isso numa folha de papel ou numa palavra dita,
Numa poesia declamada ou em uma história escrita.




Autor: Igor Monteiro.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009 0 comentários

Pensamento solto I

Para conquistar boas coisas, precisamos sonhar e agir.
Cada homem é arquiteto de sua própria sorte.
 
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