domingo, 4 de abril de 2010 5 comentários

Sobre uma amizade findada. . .

É muito mais fácil julgar sem se colocar no lugar do “réu”
É muito mais maleável virar as costas e fingir que nada acontece
É mais simples jogar pedra em quem já está caído,
Tripudiar do bobo da corte que mesmo aposentado julgam lhe engraçado, bobalhão.

Procurar entender a opinião alheia é mais abstruso, o achômetro quase sempre falha,
Na hora do perdão o que vale mesmo é o coração. Mas perdão de que, de quem?
Um julga-se certo, injustiçado, o outro sem ter provas o critica.
Seria mais fácil voltar atrás e pedir desculpas, ou deixar o orgulho de lado e fingir que nada aconteceu?

Idas e vindas, brigas e afagos, mas uma amizade não finda de uma hora pra outra,
Esse fim é culpa de uma incapacidade de cada um rever seus preceitos e defeitos, mas de dentro e para dentro, voltando no tempo e vendo como um filme a história vivida com o quase condenado, mal interpretado.
 
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